Pages

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Outro dia do Senhor chamado X

Com jornais, locutores de rádio, televisões ligadas em muitos lugares de trânsito público. Depois de relatórios, revistas, formulários, contratos, processos. Por ter o vício das palavras e querê-las nos livros de literatura, antropologia, história, teoria, receitas, blogs... cheguei a conclusão que não dava mais para ficar calado. Porque eu estava explodindo de tanta palavra-som-cheiro-cor trombando e corroendo o corpo.  Então, resolvi que vou escrever para me manter escrevendo, nada mais. (tanta gente que escreve nesse mundo!). 
Marco, justificado pelo escrever, um desenrolar de uma palestra: 
Outro dia, quando contei para uma pessoa, de nome h, que aconteceu de  ficar nú, me pegando, sendo espaço desconhecido... h fez uma cara de nojo e suspirou e moveu a cabeça negativamente e: puh, coisa de veado! Pensei com aquilo: veados se lambem e se coçam, não era disso que eu estava falando. Resolvi não responder porque a inteligibilidade alí estava corrompida pela prática preconceituosa de h. Não poderíamos dialogar sobre fazer de si algo mais do que uma ideia (bem tênue, aliás) de identidade. Tem pessoas que só conhecem uma nota musical, infelizmente! Mais dó, ré, mi, fa, sol, lá para esses donos de si! Aliás, mais sustenidos, também.
Então, resolvi que vou escrever para me manter escrevendo, nada mais. (tanta gente que escreve nesse mundo!). 

0 comentários:

Postar um comentário