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quinta-feira, 17 de junho de 2010

amigos silenciosos

Em volta, a mudança na disposição das coisas transformaram o nosso diálogo. Os livros falam entre si de outra maneira porque estão dispostos em prateleiras outras. São amigos? Inimigos? Concordantes? Contraditórios? Sobrepõem-se e somam-se e anulam-se? Essas pessoas todas mancomunadas na calada da noite, cochichando sabe-se lá o quê! Das revoluções, transcendências, imanências, decadências, heroísmos e atavismos e tanta coisa mais que tenho que trabalhar para comunicar-vos os ruídos dessas corujas na minha cabeça. Essa é uma notinha de lembrança, será que ela deveria ficar aqui? Por enquanto, vai sim.

1 comentários:

Alexander Pivato disse...

Os livros são veículos. Ao menos por isso jamais escrevi para os poemas nos ônibus. Pois, textos não são passageiros, nem condutores - são refletores, receptáculos de interpretações - naves da imaginação. Logo, tua notinha deve ficar sim... para todo sempre. Se não na internet, em mim, como a memória das relações nas prateleiras, de sua estruturação e suas mudanças.

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