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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Nota contra os detratores da dúvida e da dor:

Arrancava cascas das árvores só para arrancar e corria somente por correr, por ter as pernas antes do pensamento e sem saber do depois vivia como se tudo bastasse. Vem cá, essa vidinha de merda não tem mais como continuar. Esse trancar-se em casa, comer, beber, reclamar e limpar não segura tesão, não faz nem vontade de fugir da missa! Espera, por que eu fico sentado sem fazer um movimento eu tenho algum problema? Problema tenho eu que não aguento ver gente sentada fazendo qualquer coisa no embalo de fazer nada. Hoje mesmo li que um Ele qualquer e o melhor dos Eles têm uma vida e têm que vivê-la. E quem se nega a viver é melhor ou pior? Perguntas morais apresentam respostas marcadas. E muitas vezes quem morre ou simplesmente cai recebe julgamento cristão de bocas que preferem animais a seres humanos. Vale alguma coisa discutir com esse tipo de boca? Simplesmente quero ficar parado aqui, mexendo o dedão do pé para ficar com fome. Tenho mesmo vontade de comer todas as falsas questões e mastigá-las, fazê-las reviver de mistura... porque as falsas questões, não são aquelas que podem ser falsificadas por um experimento posterior, não! São aquelas que não fazem nada desde que foram enunciadas. As falsas questões são dogmáticas. As falsas questões dizem o que pode e o que não pode para todos e de uma vez! Se estou farta de falsas questões é porque não posso respirar sem ouvir um você deveria parar com. Parar parece o verbo dos moralistas! Deveríamos grafar na lápide de cada moralista: "Enfim... PAROU! De encher o saco alheio"!!!! Entre não saber se está tudo bem ou tudo mal e continuar vivendo. Entre saber que tem coisas que estão acontecendo e outras que esperam uma ação. Entre saber que existem largos pensamentos e opiniões. Entre cravar a faca na barriga do estômago e ficar de boca calada engolindo a biles. Entre um café preto e. Entre ficar acordado e dormir depois do almoço. Entre ter raiva e fazer da raiva uma super potência filosófica. Entre escrever e escrever. Entre calar e ficar muito quieto. Entre beber e observar. Entre observar e beber e beber e cair. Entre de tudo um pouco e de um pouco de tudo nada. Entre uma coisa e outra: fico contente e triste.

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